quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Sustentabilidade na CNC, e eu com isso?


O Ecos – Programa de Sustentabilidade da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) promoveu na UniCNC, no dia 21 de setembro, a palestra, ao vivo, Sustentabilidade na CNC, e eu com isso?, com Julianna Antunes, do Sustentaí. A ação, que contou com a participação de 135 colaboradores da Confederação, 41,66% da força de trabalho, faz parte do plano de engajamento para promover o tema no ambiente corporativo, realizando a sustentabilidade corporativa e envolvendo as áreas. Além disso, a iniciativa visou elevar a maturidade e o entendimento para lidar com a temática internamente, e marcou o fechamento da campanha Sustentabilidade. Eu penso, eu faço.

Em agosto de 2020, a CNC firmou parceria com o Sustentaí, uma startup que busca democratizar o conhecimento sobre sustentabilidade nas empresas. A startup desenvolveu a LAIS, uma Inteligência Artificial (IA) capaz de medir o engajamento das pessoas em relação à sustentabilidade. A CNC, Federações e Sindicados participantes da aplicação do questionário obtiveram como resultado um diagnóstico de estágio inicial de engajamento em sustentabilidade. “Esse diagnóstico nos evidencia que temos muito trabalho pela frente, e que podemos avançar em percepção de valor com o tema e em entendimento de como o assunto é sistêmico e pode agregar valor para o negócio da CNC”, afirma Fernanda Ramos, responsável pelo Ecos na Entidade.

Por dentro da campanha “Sustentabilidade. Eu penso, eu faço”

Com o mote “Sustentabilidade. Eu penso, eu faço”, a primeira fase da campanha entregou o resultado individual de cada respondente da LAIS com a respectiva persona e, portanto, o perfil descritivo de engajamento em sustentabilidade.

Para democratizar o tema no ambiente corporativo da CNC, a segunda fase mostrou que a temática da sustentabilidade está inserida em processos de trabalho das áreas, além de comprovar que promover gestão sustentável não é somente agir no pilar ambiental, mas também estar voltada para as agendas dos pilares social e econômico.

Na prática, diversas áreas da CNC compartilharam experiências de trabalho que estão relacionadas ao tema da sustentabilidade, estando inserido em seus trabalhos de formas diferentes. Contando essas histórias estavam os colaboradores, como personagens do processo de educação para sustentabilidade, para que o tema fosse percebido como um caminho de tomada de decisão para a CNC.

A campanha obteve resultado positivo, passando a meta estabelecida de 40% de adesão por meio dos cliques ao e-mail marketing disparado, através do CNC on-line. 

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Programa Ecos: Fecomércio em Alagoas investe em energia fotovoltaica


A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio-AL) investiu em energias renováveis com a instalação de placas fotovoltaicas na sede da Federação; foram instalados 60 painéis, com capacidade para gerar energia e cobrir em 97,53% o consumo da sede da Fecomércio-AL. Além de gerar economia e congelamento dos valores de kwh, o benefício fica evidente em relação à geração de energia limpa, de baixo impacto ambiental, com menor produção de carbono.

“Teremos vários benefícios, primeiro porque é uma energia limpa; segundo, porque trará a redução de custos, possibilitando uma boa margem de economia, além de dar mais segurança, pois não podemos nos esquecer da crise hídrica que estamos enfrentando com a escassez das águas nos rios. Como em Alagoas não temos energia eólica, a energia solar é a melhor alternativa, com bom custo-benefício”, afirma o presidente da Fecomércio-AL, Gilton Lima.

Como gestor do Sistema Fecomércio Alagoas, Lima também pretende estender o uso da energia solar para as sedes do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) do Estado de Alagoas.

O investimento em energia solar está em constante crescimento; segundo dados da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), entre 2020 e 2021 o número de conexões de energia solar duplicou no País.

“As 60 placas têm potência instalada de 26,40 kWp com uma geração de 3.550 kwh/mês. A energia gerada será entregue diretamente na rede de distribuição pública (controlada pela concessionária de energia) e o valor referente à produção será deduzido nas contas de energia”, explica o superintendente da Federação e coordenador do Programa Ecos no Estado, Allan Souza.

Ele explica ainda que o sistema produz a energia através das placas solares, que é transformado em energia de corrente alternada (que é a energia comum); existe então o consumo imediato, ou seja, o que estiver sendo gerado será utilizado de forma imediata. O excedente vai para a rede como forma de crédito, para ser abatido de acordo com a demanda; esse crédito gerado pode ser utilizado por até 60 meses.

A iniciativa atende ao objetivo do Ecos ‒ Programa de Sustentabilidade, de buscar o uso de fontes de energias renováveis e menos poluentes, e contribui com o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 7, que trata da energia limpa, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Números da geração fotovoltaica na sede da Fecomércio-AL:

Painéis: 60 unidades. 
Potência instalada: 26,40 kWp. 
Área de placas: 132m² 
Geração mês: 3.541 kWh/mês. 
Emissões de CO2 evitadas: 440 kg/mês.
97,53% do consumo da sede.

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Programa Ecos: diversidade nas empresas como oportunidade de proatividade dos sindicatos patronais

A Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), através do Ecos – Programa de Sustentabilidade e da Comissão de Negociação Coletiva do Comércio (CNCC), realizou, no dia 16 de setembro, o webinário Diversidade na Prática. Mediado pela analista responsável pelo Ecos na CNC, Fernanda Ramos, o encontro teve a participação da chefe da Divisão Sindical da entidade, Patricia Duque; da advogada da Confederação, Luciana Diniz; do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de São Paulo (Sincovaga-SP), Alvaro Furtado; e da coordenadora do Programa Coexistir, Maria de Fátima.



Segundo Patrícia Duque, a CNC está atenta a essa demanda da sociedade e já deu um passo importantíssimo no debate sobre a diversidade nas empresas. “A CNC instituiu a CNCC, que busca difundir as boas práticas coletivas das negociações. Nesse contexto, a entidade realizou em maio um workshop trazendo um modelo de cláusula de diversidade para ser usado nas negociações coletivas, e, em paralelo, abordamos o assunto do ponto de vista legal.”

Para Álvaro Furtado, a inclusão das pessoas na sociedade é fundamental, e o papel do Programa Coexistir ajuda muito nesse processo. “O Sincovaga-SP vem, desde 2003, buscando incluir o debate sobre a diversidade. Desde que foi criada a Lei de Cotas, há 20 anos, nós vimos a necessidade de uma resposta a problemas decorrentes, caso da obrigatoriedade da inclusão de pessoas com deficiência, para empresas com mais de 100 funcionários.”

O programa foi criado a partir de um Grupo de Trabalho (GT), e foi possível debater outras demandas dentro da diversidade e inclusão da Pessoa com Deficiência (PCD), que ocorriam e precisavam de um olhar mais de perto, como a colocação de pessoas trans e refugiados no mercado de trabalho.

“Nós conseguimos, através do tripartismo, fazer uma parceria entre sindicato dos empresários, sindicato dos trabalhadores e autoridades do antigo Ministério do Trabalho, criando um pacto que permitiu que as empresas tivessem um pouco mais de tempo para ficar de acordo com a meta a ser cumprida, que é 100% de sua cota. Foi assim que o Programa Coexistir nasceu, com objetivo de proporcionar às empresas a oportunidade de participarem da inclusão social, não só para cumprir a Lei de Cotas, mas para fazer a diversidade se tornar parte efetivamente de suas vidas”, disse.

Maria de Fatima explicou que a ideia do Programa Coexistir se deu através da demanda das empresas para o sindicato, devido às dificuldades em cumprir a Lei de Cotas estabelecida pelo governo em um prazo curto. Hoje, o Sincovaga-SP vai muito além, entregando serviços de consultoria para a criação de projetos por meio de diversos parceiros. “Fizemos um pacto coletivo e começamos a trabalhar. Criamos um plano de ação, identificamos os desafios e começamos a agir”, disse ela, ressaltando também que o Programa Coexistir tem fundamentalmente como objetivo trabalhar em rede, com o governo, as empresas e os sindicados.

Existe uma série de razões para que o tema da diversidade tenha ganhado destaque no ambiente empresarial. Desde a pressão da sociedade, o crescimento das denúncias em redes sociais, a atuação da Justiça e a percepção de que empresas mais diversas são mais justas, respeitadas, inovadoras e lucrativas.

Os sindicatos vêm atravessando mudanças desde a reforma trabalhista, em 2017, com o fim da contribuição sindical obrigatória. Com isso, a necessidade de se reinventarem e mostrarem seu valor é latente, pois os sindicatos patronais defendem os interesses do seu segmento e atuam em defesa deles. É a ideia de que “a união faz a força”.

A advogada da Divisão Sindical da CNC, Luciana Diniz, reforça que o programa Coexistir é inspirador para os outros sindicatos patronais. “Mais do que nunca, o sindicato deve atuar de forma proativa, promovendo ações em prol das classes dos empregadores e reforçando sua atuação na defesa dos interesses de sua base”, afirma Luciana. Observando ainda que, em contrapartida, as empresas devem dar mais espaço para fortalecimentos dessas relações, assim como incluir temas da diversidade em práticas internas. “E isso deve ser valorizado”, completa a advogada. 

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Programa Ecos promove logística reversa de resíduos sólidos

 

Lançada em agosto de 2019, a exposição “Condomínio Sesc-Senac: no caminho da sustentabilidade” apresenta informações referentes à estrutura ecoeficiente implantada no Condomínio Sesc-Senac, no Rio de Janeiro, demonstrando o compromisso com a mitigação dos impactos socioambientais e com a economia de recursos relacionados à operação de ambas Instituições.

Para facilitar o descarte daqueles resíduos que, muitas vezes, acabam sendo descartados inadequadamente, disponibilizamos, como parte integrante da exposição, cinco Pontos de Entrega Voluntária (PEVs): eletrônicos, óleo vegetal, pilhas, baterias e esponjas.

Dessa forma, os funcionários dos Departamentos Nacionais do Sesc e do Senac podem trazer de suas casas aqueles resíduos que, em casos como o de telefones celulares, apenas estão ocupando espaço, aguardando a oportunidade para uma destinação final ambientalmente correta.

A criação dos PEVs teve como objetivo disponibilizar aos funcionários dos Departamentos Nacionais do Sesc e do Senac, de forma permanente, locais para o descarte ambientalmente correto de resíduos de difícil destinação, contribuindo para a logística reversa e economia circular.


RESULTADOS

Os resultados foram bastante significativos, mesmo em meio ao teletrabalho. A expectativa é que esses quantitativos aumentem, à medida em que os funcionários retornam ao trabalho presencial.


400 kg de eletrônicos
Destinação final: Green Eletron - www.greeneletron.org.br













100kg de pilhas e baterias

Destinação final: Green Eletron - www.greeneletron.org.br



30 litros de óleo de cozinha
Destinação final: Instituto Libertas - www.institutolibertas.com.br



250 esponjas (2,8 kg)
Destinação final: TerraCycle - www.terracycle.com/pt-BR/